Para aqueles que duvidavam, eu estou bem aqui.
Com mais obrigações, mais magra, com mais projetos e, é claro, com mais filmes.
Na minha lista de Natal está o livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer. Vai ser meu trabalho de férias para o blog. Infelizmente, a verba é escassa, portanto, terei que dar meus jeitos. Se alguém souber de um sebo que venda o livro, let me know.
Estou aqui para falar de The Imaginarium of Doctor Parnassus. Um tributo ao falecido Heath Ledger, com participação do meu príncipe encantado preferido: Johnny Depp.
Eu esperei ansiosamente por este filme, até que tive a oportunidade de assisti-lo há poucos dias em casa, com todas as suas cores exuberantes e paisagens interessantíssimas.
De certo modo, lembra Alice no País das Maravilhas.
Você sente o gosto da mágica, da imaginação tão rica que parece pertencer somente às crianças. E sente seu peito se encher de fantasia, para acreditar, também.
Assim são meus filmes, minhas trupes e bandas favoritos.
Me apresentam modelos novos de se ver o mundo e cantá-lo.
O final...Bom, o final do filme, eu não sei se ficou como ficou porque não tiveram tempo de concluirem-no de outro modo ou o que. Só não sei o que entender...Me parece mais um "cuidado com apostas" misturado a "a eternidade é um fardo, se à Terra estiveres fadado" e uma pitada de "quem semeia chuva colhe tempestade". Não sei, novamente, se fico ou se passo...
Sendo assim, fica-me a chance de fechar este post solitário no mês de provas com um de meus poemas favoritos, que não é feliz, mas é, como uma grande amiga diz, um modo doce de contar uma história profundamente triste:
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
TO BE CONTINUED IN BETTER TIMES...stand by, on T. Tinúviel
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