Tamy Tinúviel!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Watchmen e os super-humanos

Clouds!!
Bom, esse fim de semana assisti a três filmes e desenhei... Só faltou fazer biscoitos, mas não tinha chocolate, então, fica para a próxima.
    Sexta-feira: Watchmen
    Sábado: Confucius
    Domingo: A Rede Social

Gostei de todos, sendo que o último eu assisti pela segunda vez...
Olha o cabelo, no meio da batalha!
Watchmen é bom. Traz temas interessantes para se pensar e discutir. Tem um casalzinho batido e que não agrega nada a não ser o núcleo romântico que chama público.  Nunca entendo heroínas que lutam de salto alto e têm cabelos que não estragam nunca. Vide Charlie's Angels...Aquelas três têm pelo menos um superpoder: nunca desmontam. Esse já seria bom para mim...
Se bem que deve ser um saco estar sempre arrumadinho sem nunca poder acordar e pensar: "Ai, hoje eu quero avacalhar! Não vou pentear o cabelo e vou vestir uma roupa que mais parece pijama. Se alguém mexer comigo por isso, eu vou finjir que nem ouvi..."
Não. Elas nunca podem fazer isso. Estão fadadas ao look impecável. Então, se a sombrancelha tiver um fiozinho fora do lugar, todas revistas vão bater fotos e perguntar "Será que ela barangou???". Agora, se eu já tiver dias de baranguisse embutidos no pacote, todo mundo vai achar normal!
Eu não deveria me importar com esse aspecto para decidir isso, na verdade. Mas eu penso. Certo, Gigi??

Watchmen levanta questões sobre as [possíveis] verdadeiras faces do super-heroi, que não está tão distante do antagonista, muito pelo contrário. Um heroi acaba tendo que escolher entre ter família e continuar a carreira, expor-se e viver em segurança, corromper-se e manter seus princípios...

    Não precisa ser SUPER-herói para ter que escolher. Basta ser humano...E estes do filme são mais humanos mesmo. Mais próximos das nossas mazelas. Não tem leitura de mente, eterna juventude, controle sobre a natureza. Há um que é super inteligente, e os outros são "só" muito inteligentes. Sugerindo que este é o maior poder que poderia se ter? Me gusta...

    Enfim, é um filme que fala sobre a condição humana; suas belezas, tristezas...

Sem mencionar a fotografia, que realmente parece te levar para o mundo dos quadrinhos!

Sobre os outros, devo falar hoje mais tarde.

TO BE CONTINUED...

sábado, 20 de novembro de 2010

Parnassus e o Parnásio parnasiano...

Então, clouds, eu estou viva, sim.
Para aqueles que duvidavam, eu estou bem aqui.
Com mais obrigações, mais magra, com mais projetos e, é claro, com mais filmes.
Na minha lista de Natal está o livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer. Vai ser meu trabalho de férias para o blog. Infelizmente, a verba é escassa, portanto, terei que dar meus jeitos. Se alguém souber de um sebo que venda o livro, let me know.

Estou aqui para falar de The Imaginarium of Doctor Parnassus. Um tributo ao falecido Heath Ledger, com participação do meu príncipe encantado preferido: Johnny Depp.
Eu esperei ansiosamente por este filme, até que tive a oportunidade de assisti-lo há poucos dias em casa, com todas as suas cores exuberantes e paisagens interessantíssimas.
De certo modo, lembra Alice no País das Maravilhas.
Você sente o gosto da mágica, da imaginação tão rica que parece pertencer somente às crianças. E sente seu peito se encher de fantasia, para acreditar, também.
Assim são meus filmes, minhas  trupes e bandas favoritos.
Me apresentam modelos novos de se ver o mundo e cantá-lo.

O final...Bom, o final do filme, eu não sei se ficou como ficou porque não tiveram tempo de concluirem-no de outro modo ou o que. Só não sei o que entender...Me parece mais um "cuidado com apostas" misturado a "a eternidade é um fardo, se à Terra estiveres fadado" e uma pitada de "quem semeia chuva colhe tempestade". Não sei, novamente, se fico ou se passo...

Sendo assim, fica-me a chance de fechar este post solitário no mês de provas com um de meus poemas favoritos, que não é feliz, mas é, como uma grande amiga diz, um modo doce de contar uma história profundamente triste:

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

TO BE CONTINUED IN BETTER TIMES...stand by, on T. Tinúviel

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

-sem títulos-

Olá, clouds!

Quero indicar um certo filme, mas não o farei, porque tenho que assisti-lo mais uma vez antes disso. Ele é complexo, tenho que entender melhor.

Por falar em filmes complexos, fica, então a dica de Ensaio Sobre a Cegueira. Todos que já leram o livro dizem que este não foge à regra e também é muito melhor que a versão filmada.
Mas, para aqueles que quiserem esquentar e irem se preparando para a leitura, é uma boa pedida. Fui conseguir pensá-lo inteiro somente no primeiro semestre deste ano, com uma ajudinha do professor de Sociais.
O que dizer sobre ele, vejamos. Imaginem poder fazer o que você quiser sem ninguém ver. Imaginem que as instituições não podem mais guiar os cidadãos e nem protegê-los -ou limitá-los. Imaginem que cada um pode fazer o que quiser com a justiça, de acordo com o seu critério. Que há um mundo onde sobreviveu melhor quem se uniu ao invés de defender suas vontades individuais, quem pensou em equipe e, apesar de não enxergar, viu o ser humano à sua frente como um igual, tão miserável quanto ele mesmo.
E por que somente a esposa do médico não pegou essa epidemia? Porque só ela no país todo?
Tenho minhas teorias, mas gostaria de saber as suas.

TO BE CONTINUED...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"A minha TV tá louca"

No meio do capítulo de Economia, alguém me salve.
Eu quero pensar. Eu quero entrar em baixo d'água fria de cachoeira para esfriar minha cabeça e então descobrir se finalmente consigo ver as coisas de modo claro.
Tudo pulsa à minha frente. Vibra e conta mil segredos ao mesmo tempo. E eu luto para absorvê-los. Mas, sou lenta demais e mal entendo um. Já vem outro: "Olá, eu sou isso, isso, isso. Entendeu?"; "Olá, eu sou isso, isso, aquilo. Entendeu?"; "Olá!"; "Olá!". Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.

"A minha TV tá louca"~~O.T.M.

Indico o filme em cinco segundos, mas tenho alguns capitulozinhos para concluir primeiro...Ao menos, é horário de verão e nessa sala faz silêncio.

TO BE CONTINUED...

sábado, 16 de outubro de 2010

Eu não sei se payperview...ou se quem viu fui eu.


E ao som de The Corrs - Runaway vai o post...

Bom, assisti há pouco tempo V de Vingança e desejava dedicar um post inteiro para este filme.
Afinal de contas, é inspirador, para dizer pouco.
Por onde começar?

      Uma ideia não tem um rosto humano. Uma ideia nunca morre. Uma ideia pode revolucionar a história.  Portanto, não prendamos nossas ideias, nem as sufoquemos com a mesmisse dos dias. São elas o nosso passaporte para a eternidade, o que podemos deixar para mil anos à frente. Mas, se pensarmos que é apenas uma baboseira que nos acometeu, bom...Seremos os mortais que apenas convertem oxigênio em gás carbônico.

Eu não. Eu quero virar uma constelação. Pouco né?! rss...
Mas não por mim. Não isso. Quero contribuir com a onda que são as ações da humanidade. De algum jeito.
E convido a todos para que façam o mesmo. Porque no fim tudo vira pó. Menos as ideias. Como mostra o filme...

     E a crítica à mídia é fenomenal. Ela é mostrada como um braço do Governo, para servi-lo e acalmar a população, como uma política do pão e circo. Para se pensar...
Eu sei que apoio os movimentos anti mídia controlada por poucos, e viva o Teatro Mágico. Disso sei. E que ela pode fazer a cabeça de milhões, disso não há dúvida, mas cabe àqueles que têm acesso à informação discernir e formar opiniões mais elaboradas. Não serem espectros da televisão...

      O filme também aborda o efeito em cadeia, a teoria do caos, chamem como chamarem.
Tudo começou com um que se atreveu a sair dos padrões...e de repente, não havia mais certeza sobre os padrões.

Pensem nisso! Ou não pensem, vocês que sabem. :) Mas, eu aconselho que o façam.

TO BE CONTINUED...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dragões japoneses, americanos e feitos de nuvem.

De volta, após uma longa pausa.
Hoje é dia dos dragões, clouds!

Vou contar o que me fez chorar esses dias: Como Treinar Seu Dragão.
É serio, não sei se foi a TPM, mas é lindo! A historia de um garoto que mora numa vila de vikings infestada de dragões e que não consegue defender a ilha como todos os outros. É tão desencaixado quanto o Arthur em A Espada era Lei, cheio de ideias como o formiga de Vida de Inseto apaixonado pela bela mocinha.

Os dragões são lindíssimos e, não preciso nem dizer, as músicas com gaitas de foles são demais. Fico pensando no ser humano enfrentando um monstro desconhecido pela primeira vez e descobrindo o quão parecidos eles são. E o quanto nos agredimos por não conhecermos nossos monstros e buscarmos enfrentá-los.

Dragões são sempre dragões...
A Mãe Tinúviel é apaixonada por Coração de Dragão, de 1996. Passa na sessão da tarde e eu assisti há tanto tempo. Lembro apenas que na história o ser mitológico pode dividir seu coração com um cavaleiro e ambos viverão por muito tempo. Trata de honra e o bem dividindo seu lugar com o mal, como se fosse uma grande massaroca só.

Para quem aguenta cores do japonês A Viagemde Chihiro, eu recomendo. Com aqueles dragões caninos que dançam balé no céu. Parece um sonho de criança (que coisa!) de tão maluco e colorido. Daqueles que se agradece por ter acabado. UFA!

Dragões caninos, dragões caninos...Alguém disse A História Sem Fim? Ah, como amo este filme. Está enraizado no que foi minha infância e germinou no que é minha juventude. Não queria ter um cachorro, queria ter um cachorro voador.

De volta à vida. Obrigado por esperarem...

TO BE CONTINUED...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preto, branco e bons enredos

E ao som de Lilly Allen – 22, vai o post...
Engraçada essa sensação. Como seu eu fosse um álien que tomou meu lugar e agora vive por aqui, numa vida que não é nem de perto a minha antiga. Ruim? Não, silly. I wouldn’t say that... A vida tem dessas: um dia você está debruçado sobre a escrivaninha, planejando a sua chegada espetacular à lua e então chega à cidade grande...E a história de verdade começa.

Enfim, sábado vi um filme realmente bom: Casablanca.
Além do fato de eu gostar de filmes em preto e branco, porque estes tem que ser bons para serem bons, se é que alguém me entende, eles conseguem desenvolver um clímax para explodir nos últimos cinco minutos como nenhum outro –ou pouquíssimos- fazem.
A história conta sobre Rick, o americano sedutor dono de um famoso bar e que misteriosamente foi parar em Casablanca, no Marrocos. É aquele personagem com coração de pedra, que não se comove por ninguém. Até que ela volta...
Tãndãndãndãn...
O que mais me prendeu no filme foi como a índole dos personagens vai sendo trabalhada o tempo todo. Realmente bom.
Também assisti na semana passada As Melhores Coisas do Mundo.
E gostei, viu. Porque os adolescentes usam palavras e fazem coisas que adolescentes de fato fazem, não é daqueles filmes  de jovens que usam gírias antiquadas num ambiente contemporâneo. E é bonito mesmo.
Não gostei de Pode Crê, que tem uns anos já. Mas é mais por motivos pessoais, porque eles fazem apologia ao aborto pelo que eu entendi... Mas isso eu não discuto. Não aqui. Então, afetou minha percepção dos possíveis pontos positivos. Salvo a hora dos créditos, que é divertidíssima e eu ri muito com o “menor que um celular”. O que é? No spoils, fellows...
Alguém tem sugestão do que assistir hoje?
Na lista: “Café Bagdá”

TO BE CONTINUED...